Porém, semanas depois, o Ministério trocou a lista, colocando todos os grupos prioritários juntos, delegando a escolha da fila para os governos estaduais. Cada um seguiu como quis, mas os portadores de comorbidades, os que têm maior possibilidade de desenvolver quadros graves da Covid-19, ainda não estão sendo imunizados.
Para o infectologista Renato Kfuri, da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim), não faz sentido vacinar um jovem saudável enquanto uma pessoa do grupo de risco segue desprotegida, principalmente em um momento onde o número de óbitos é alto e os hospitais estão lotados. “Quando se hierarquizou os grupos, a estratégia foi baseada em risco de adoecimento, hospitalização e morte, e manter a força de trabalho entre os profissionais de saúde que atuam no atendimento à Covid-19”, explica.
Fonte: Metrópoles